Prisma

Uma melodia refletida entre espelhos
Doce poesia ecoando sem direção
Múltiplas faces de uma mesma nota
Compondo o tom do meu coração

Genizah

Consta que Alexandre, o Grande. O monarca grego que conquistou praticamente todo o mundo conhecido na antiguidade, o maior soldado que o mundo já conheceu, fundador de cidades  e muito mais... 

Pois bem, em um final de dia, no descanso de uma batalha sangrenta, seus generais levavam questões importantes para a sua decisão. Uma destas questões dizia respeito a um rapaz que havia desertado da batalha.

Como todos sabem, até hoje, em tempos de guerra, muitos exércitos aplicam uma única pena para esta ofensa: morte. Entretanto, por razões que veremos a seguir, a causa é levada ao Grande Alexandre, que pergunta ao rapaz:

- É verdade o que dizem ao seu respeito... Fugiste da batalha? 

 - Sim meu senhor. Foi a minha primeira batalha e nunca vi tanto horror. Tive medo. 

Alexandre se compadeceu ao ver o rosto quase infantil do rapaz e reconhecendo o horror da batalha daquele dia disse: 

- Foi mesmo uma grande peleja. Vou lhe perdoar esta única vez. 

O rapaz se alivia e cai de joelhos diante do monarca. 

- Soldado, qual é o seu nome? 

- Em me chamo Alexandre, general. 

Alexandre leva um susto. Olha para o garoto de cima a baixo e decreta: 

- Ou você se faz um bravo, ou troca de nome. 

Cristão é o nome que se dá a quem serve ao Rei dos Reis.  É aquele que regenerado, recebe as boas-novas, entrega sua vida ao serviço do Senhor e  busca a santidade e o auxílio ao próximo.   Cristão é o nome que se dá a quem imita a Cristo.

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2011/03/pau-que-da-em-chico-tambem-da-em.html#ixzz1IZutYTB8 

Crentes são sempre chatos!

São intolerantes, estão sempre querendo fazer com que as pessoas aceitem que eles estão certos e todas as outras pessoas erradas. Estão sempre "passando aquele sermão"! Tentando te convencer de que a crença dele é melhor que a sua, é a certa.  Quantos já não ouviram antes essas palavras? É comum que muitas pessoas pensem assim, pois crentes são assim mesmo. Chatos. Sempre tentando pregar pra você e te contar "a verdade". Mas eu te convido agora a ver o outro lado da história:

"Imagine que um pai presenteia o filho com um carro novo. O filho liga pra todas as pessoas possíveis pra espalhar a notícia. Está eufórico. Pega o carro e vai pra principal avenida da cidade. Todos precisam ver que ele acabou de ganhar um carro. Faz questão de mencionar isso em todas as conversas. No nosso caso, ganhamos não menos do que a VIDA. Não menos que do ser amado e aprender a amar foram os presentes que recebemos. E seria impossível guardar tudo isso conosco."

Por isso em geral somos chatos. Queremos compartilhar aquilo que temos recebido de forma individual e como comunidade. Queremos ser parte da sua história, assim como ter sua história como parte da nossa vida.

Se você soubesse que um amigo muito amado ia morrer e soubesse que pode salvá-lo, você não tentaria?

Birthday

Hoje é meu aniversário e como já dizia Dexter:
"Eu não entendo aniversários. A festa, a música... Celebrar um novo ano só por continuar vivo parece... forçado."
Pois é, eu nunca to em clima de festa nesse dia. Então, não vou falar mais nele além dessas linhas que já escrevi.

O carnaval foi ótimo! Fui pro acampamento lá em Carpina. Fui na sexta, o que significa que fui explorada pela equipe pra trabalhar organizando as coisas, já que todas as outras pessoas chegaram sábado de tarde. Mas no fundo, eu bem que gosto dessa agitação antes do acampamento começar de fato. O evento em si foi muito bom, senti falta é claro da boa e velha gincana, já fazem uns quatro ou cinco anos que não tem gincana. Mas teve o caça-talentos que foi muito legal. Eu e uns amigos apresentamos uma pantomima e ganhamos em primeiro lugar (ainda vou ficar com aquela música na cabeça até a páscoa, pelo menos).

Jamais vu

Sei lá...
Tem dias que a gente olha pra si e se pergunta se é mesmo isso aí que a gente achou que ia ser quando a gente crescer. E a nossa história de repente ficou alguma coisa que alguém inventou, a gente não se reconhece ali, no oposto de um déjà vu.

Calvin & Haroldo

Sangue & Sina

Estou escrevendo um livro.
Por enquanto se chama "Sangue & Sina".
Aí a capa (provisória):

Qualquer dia eu posto o primeiro capítulo...

Sem vocação para ser Atlas

Engraçado como às vezes eu tenho tanta coisa pra fazer, tanto pra resolver, tantas coisas acontecendo que eu acabo me desligando. Toco o "foda-se" pra tudo ao redor e me isolo num mundinho só meu, olhando pra fora e pensando " Francamente, minha querida, eu não dou a mínima!".

Identidade própria, você tem?

Me definir é difícil.
Talvez não para os outros, mas pra mim sim.
Uma pessoa me disse certa vez que eu não tinha identidade.
E sabe? Ela tinha razão.
Não tenho mesmo uma identidade própria, fixa, só minha.
Eu sou feita de pedaços.
Pedaços preenchidos por aqueles que já passaram.
Pedaços vazios, para os que vão chegar.
Eu sou assim.
Sem ser.
E quer saber do que mais?
Não tenho a menor disposição pra encontrar essa tal de identidade.
E como quem procura acha, não procurarei mais.
Porque se eu achar, me perco.
Não ser nada faz de mim o que eu sou.
E eu gosto de ser assim
=)

Garrafão

Um dia cheguei em casa com sede, querendo beber água gelada, mas quando abri a geladeira as garrafas estavam vazias e não tinha água no filtro. Eu fui procurar o garrafão vazio para comprar outro e quando vi, já haviam comprado.

Pensei: "Poxa, compraram o garrafão e deixaram aí, não adiantou nada..."

Comprar um garrafão cheio não resolve o problema, só disfarça. Já reparou como as pessoas tem essa mania de maquiar o problema, em vez de tentar resolver. Elas fazem qualquer coisa de qualquer jeito e acham que está tudo certo.

Tem muita gente achando que comprar o garrafão basta. Que ir domingo à noite pra igreja é suficiente. Mas não é. Muitas vezes nem prestamos atenção suficiente na pregação ou no estudo. Nem lembramos o que foi dito no culto anterior. Nem mesmo nos libertamos totalmente dos nossos antigos hábitos e vícios. Ficamos alimentando o que alguns chamam de "pecadinho de estimação" Não fazemos questão de aplicar o que aprendemos no domingo durante a semana. Você sabe dizer qual foi o texto que o pastor pregou no último culto que foi? Apesar de tudo, domingo após domingo, estamos lá na igreja, mão pra cima, olho fechado e cantando: "Te adoro Senhor em espírito e em verdade. Me prosto aos teus pés na beleza da santidade...". Domingo após domingo estamos lá pedindo para Deus derramar chuvas de bençãos nas nossas vidas. Temos feito da nossa fé uma máscara social? Da nossa igreja um ponto de encontro?

Comprar o garrafão é importante, mas não é suficiente. Escutar a pregação é importante, mas é preciso aplicá-la na sua vida. Ir à igreja é fundamental, mas ser cristão é fazer a diferença no mundo. A Bíblia diz que somos o sal da terra. Para fazer a diferença na vida dos outros, é preciso que primeiro deixemos Jesus fazer a diferença na nossa vida. Devemos buscar sempre sermos mais parecidos com Ele. Devemos nos lavar de todos os nossos pecados e apresentarmo-nos limpos e puros diante Dele, para que possa nos usar segundo a sua vontade por que meus irmãos "se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens."